domingo, 27 de janeiro de 2013

(2) LOW-CARB - HIGH-FAT - 100% REAL FOOD = BAIXO CARBOIDRATO - GORDURA ALTA - 100% NATURAL = ANTES E AGORA


Continuando a nossa conversa sobre comida, iniciada com o post (1) LOW-CARB - HIGH-FAT - 100% REAL FOOD = BAIXO CARBOIDRATO - GORDURA ALTA - 100% NATURAL - MINHA DIETA, devo dizer que a opção por COMIDA DE VERDADE é a base da minha alimentação, ou melhor, do meu estilo de vida.


Claudia Vilaça - restaurante Cachoeira Tropical - 19/janeiro/2013


Nem sempre foi assim, já passei por outras fases.

Até 2008 - antes de começar a praticar qualquer atividade física e, em especial, musculação -, eu comia grandes quantidades de alimentos refinados, processados, coloridos e adoçados artificialmente.

Quase nada de PROTEÍNA: de vez em quando, um ou dois ovos cozidos (geralmente eu tirava a gema), não gostava de carnes. 


Tomava iogurte líquido desnatado e light. Queijo light. Gelatina light.

Coca-Cola light.

Desde menina bem novinha, sacarina e ciclamato; mais tarde, aspartame, acessulfame-k, sucralose. Muito mesmo, frascos e mais frascos, preferia os adoçantes em gotas, fáceis de usar.


Tudo era light, de baixas calorias e/ou sem gordura. Ou seja, a dieta típica das revistas femininas e de boa forma, aprovada por todos (ninguém estranhava, nenhum médico discordava, a família e os amigos achavam normal).

A vida à base de alimentos refinados, adoçantes artificiais, corantes, conservantes... Desde que light, ok. Uma caloria é uma caloria. Simples. Pura matemática.




Claudia Vilaça - restaurante Cachoeira Tropical - 19/janeiro/2013


Se comia poucas proteínas, o mesmo não digo sobre os CARBOIDRATOS.

Pão, pão e mais pão.

Ah, e ainda outra porção grande de pão!

Pão de tudo quanto era tipo: francês, baguette, croissant, bisnaguinha, sírio, pão de leite, pão de forma. Pão doce e pão salgado. Fresco. Torrado. Pão puro, pão com alguma coisa dentro - mas nem precisava -, geralmente queijo branco, ricota, mussarela ou requeijão light. Dispensava presunto, peito de peru, embutidos; ficava no pão com queijo mesmo (eu não gostava de carnes, lembra?).

O pão era o pão nosso de todo dia. O dia todo, a toda hora, as refeições eram pão com café, pão com iogurte batido, pão com vinho.

De vez em quando, variações sobre o mesmo tema, com panetone, bolo inglês daquele sequinho, brownie, biscoitos, barrinha de cereal, pão de queijo, pudim de pão.

Além do pão, havia o macarrão nosso de cada noite. E a pizza, as esfihas, as tortas de palmito, as tortinhas de morango ou maçã.

Meu mundo comestível girava em torno de uma grande bola de massa de farinha de trigo refinada.


Claudia Vilaça - restaurante Cachoeira Tropical - 19/janeiro/2013


Falei sobre o pão com vinho, mas o VINHO era mesmo o grande amor da minha vida. 

(Ok, reconheço, também era doida pelo Pão e pelo Macarrão, sou uma mulher de grandes paixões...)

Vinho tinto, seco, encorpado. Chileno, argentino, francês, português, nacional. Tomava vinho todas as noites (esperava o sol se pôr para começar a beber, sabe, para não dar mau exemplo para as crianças). 

Depois das 18 horas e até ir me deitar eu bebia 3 ou 4 copos de vinho - cerca de uma garrafa - TODO SANTO DIA. Com o meu marido, lá pelas 10 da noite, depois do jantar e antes de começar o filme na TV, já abríamos a segunda garrafa.


Claudia Vilaça - restaurante Cachoeira Tropical - 19/janeiro/2013


Também comia muitas FRUTAS, frescas e secas. Ainda bem que preferia as frutas in natura, sem açúcar, e não em forma de sucos ou geléias.

Bastante mel. Com bananas, aveia, passas e nozes ou castanhas.


De outros VEGETAIS o consumo era baixo, pois o básico mesmo era o que coubesse dentro do pão - umas folhinhas de alface ou duas rodelas de tomate salpicadas com orégano e um fio de azeite, acompanhando o queijo branco. Ou a escarola da pizza. Mais a caneca de café de dia e o vinho à noite, é claro.


Então, no fim de 2008, EU COMECEI A TREINAR. Ia para a academia às 18 horas com uma frutinha e um iogurte na barriga, talvez uma barrinha de cereal, fazia musculação, voltava e comia pão, pizza, macarrão; bebia vinho.

Depois de alguns meses assim, dei de sentir uma DOR DE CABEÇA formidável!

Uma enxaqueca épica e retumbante: acordava no meio da noite com dor de cabeça, saía da cama com dor de cabeça, passava o dia com dor de cabeça e ia me deitar com dor de cabeça.

Além da dor de cabeça, um CANSAÇO mortal.


Foi por esta época que concluí que deveria fazer algumas mudanças na minha dieta, pois o que comia (e bebia) não era compatível com a atividade física e o novo estilo de vida.

Primeiro diminuí os carboidratos de alto índice glicêmico. Troquei o pão branco pelo integral e cortei as frutas e o mel. Tirei o macarrão e as outras massas. Disse adeus ao meu amor - o vinho -, mas mantive o café e os adoçantes. 

Como não gostava de carnes, e para conseguir proteína, incluí muitas doses de whey protein, caseína e blends protéicos. Os shakes eram doces, coloridinhos, sabor chocolate ou morango, nem de longe lembravam bife, peixe cozido ou frango assado...


Claudia Vilaça - restaurante Cachoeira Tropical - 19/janeiro/2013


Fui assim até janeiro de 2012, quando uma crise de indigestão e a sensação de estar gerando um monstro nos intestinos me levaram a descobrir uma intolerância ao glúten.

Além dos problemas digestivos, o exame de ultrassom detectou um cisto ovariano de mais de 6 cm de diâmetro, um limão dos grandes.


Fora com GLÚTEN!

Tchau para trigo, aveia, cevada, centeio, e tudo o que eles representam na sociedade moderna.

Na dúvida, ainda risquei do cardápio todo e qualquer grão, sementes, feijões, amendoim, mandei tudo às favas (com o perdão pelo trocadilho podre).

Também eliminei a grande quantidade de alimentos processados e fiquei com os naturais, com a COMIDA DE VERDADE - carnes, peixes, ovos, inhame, cará, vegetais e saladas - na tentativa de me curar. 

Zerei adoçantes, suplementos de proteína e tudo o que viesse em potes, latas e embalagens contendo uma lista de ingredientes na "composição" e nas "informações nutricionais". 

Nada mais de cápsulas, pílulas, pós e poções que não existem na natureza.


Claudia Vilaça - restaurante Cachoeira Tropical - 19/janeiro/2013


Em abril de 2012, já há quatro meses sem glúten, por acaso adotei o LOW-CARB - HIGH FAT LIFESTYLE, ou a DIETA DE BAIXO CARBOIDRATO E ALTA EM GORDURAS, durante uma viagem aos EUA.

Avião, hotel, o dia todo na rua, não havia como preparar o meu inhame cozido no vapor. Glúten eu não comia. Arroz branco também não.

Fiquei só nas carnes grelhadas e nas saladas, compradas pré-lavadas no supermercado ou pedidas nos restaurantes "sem molho, sem maionese, sem manteiga, sem nada" (porque os americanos são malucos por molhos e enchem os pratos de líquidos e cremes e bombas de sódio).


Resumindo: vivo há mais de 2 anos (desde abril/2012) alimentando-me com QUASE NENHUM CARBOIDRATO (exceto as folhas cruas e alguns vegetais), FARTAS PORÇÕES DE GORDURA de peixes/carnes/ovos, óleo de coco e azeite de oliva, e QUANTIDADES MODERADAS DE PROTEÍNAS, sempre naturais e, sempre que possível, orgânicas.

Ah, os problemas de digestão e o cisto de 6 cm sumiram, nunca mais deram as caras. Coincidência ou matei o cisto de fome? Desapareceram também os cistos menores (Síndrome de Ovários Policísticos desde os 18 anos). 


No restaurante Cachoeira Tropical, com as amigas Paloma e Ana - 19/janeiro/2013

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OBSERVAÇÃO 1: NÃO SOU NUTRICIONISTA nem tenho qualificação na área médica. Tudo o que comento neste blog é fruto da minha EXPERIÊNCIA PESSOAL e de aprendizado por conta própria. Se você se interessar pelo assunto, consulte um profissional especializado.

OBSERVAÇÃO 2: NÃO PRESCREVO DIETAS NEM TREINOS, NÃO PRESTO CONSULTORIAS POR MEIO DESTE BLOG, DE REDES SOCIAIS OU DE MENSAGENS PRIVADAS.


[Algumas informações e links deste post foram ATUALIZADOS em 22/agosto/2014]

41 comentários:

  1. Olá, Cláudia!
    Te "conheci" através do blog do Dr. José Carlos Souto e desde então, estou sempre aqui acompanhando seus posts e suas experiências.
    Primeiro, deixa eu te parabenizar, você está com um corpo perfeito! Sua família é abençoada... o sucesso dos seus filhos é o reflexo disso. Parabéns!
    Eu quero músculos!!! Estou iniciando, então, ficarei por aqui aprendendo com você. Tenho 47 anos e perdi 30kg em 2012, por meio de uma dieta low carb. Desde abril de 2012 eu consumo pouquíssimos carbs e me sinto muito bem.
    Um grande abraço.

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    1. Uau, Rosy, você perdeu 30kg? Que bacana, é uma guerreira então! E se quer músculos, você os terá, com toda a certeza.

      Escolha um corpo para você, deixe a foto sempre por perto, de vez em quando dê uma olhada na sua inspiração.

      O legal será você se surpreender: chega um dia em que a imagem ideal não está muito longe daquilo em que você se tornou. Esta sensação é deliciosa, um gostinho de vitória.

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  2. Cláudia, pretendo começar uma rotina de treino de alta intensidade. O objetivo ainda é oerda de gordura. Que frequência semanal acreditas ser a mais adequada?

    Obrigado!

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    1. Olá, Daniel

      Nada como iniciar uma rotina de alta intensidade, a gente sente que o corpo foi feito para isso!

      Quanto à frequência, por favor, note que não tenho qualificações para aconselhar sobre treinamento e dietas específicas, digo aqui apenas a minha experiência, falo do que uso e do que acredito funcionar para mim.

      Mas, se fosse EU a começar uma rotina de treinos com força total, faria de 4 a 5 vezes por semana, dividindo as sessões por grupo muscular e dando o devido tempo de recuperação entre um treino e outro. Movimentos completos, concentrados, cargas que permitam a perfeita execução dos exercícios. Boa sorte!

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  3. Olá Claudia,

    Comecei minha dieta low-carb faz uns 50 dias. Já tinha tentado outras vezes, mas nunca passava do segundo dia quando as dores de cabeça e tonturas começavam a aparecer. Dessa vez resolvi ir diminuindo os carbs aos poucos, começando com 150g (apenas frutas e batata doce) ao dia e de três em três dias diminuindo um pouco. Em duas semanas ja tinha conseguido cortar tudo. Nao estava com sobre peso, mas mesmo assim perdi 5kg e venho me sentindo melhor a cada semana. Sempre treinei musculação e corrida. No inicio parei as corridas pq me sentia muito fraco, mas tenho tentado voltar aos poucos. Seu blog e o do Dr. Jose Carlos são fontes de inspiração.

    Tenho uma duvida e ficaria muito feliz se vc pudesse me ajudar. Qual a quantidade de oleo de coco que vc toma antes e depois dos treinos?? Uma, duas colheres ou é uma quantidade especifica que vc planejou na sua dieta???

    Obrigado!!

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    1. Olá, João, bem-vindo! Nos primeiros tempos de low-carb é melhor mesmo a gente deixar o corpo se acostumar, sem forçar demais, percebi isso.

      Quanto ao óleo de coco antes e depois do treino, eu tomo a quantidade que planejei para a minha dieta, sim, para você pode ser diferente.

      Como digo sempre aqui, não me cabe dar conselhos sobre treinos e dietas, apenas relato minha experiência pessoal.

      Só para você ter uma idéia, tomo de 2 a 3 colheres de sopa de óleo de coco antes e imediatamente depois do treino. Experimente, veja se gosta, se você sente mais energia para o treino.

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  4. Claudinha, eu tb vivi muitos anos a base de lights e diets, frutas,contagem de calorias. Faço exercícios desde sempre, mas de julho/2011 começei realmente a treinar. Revi toda a minha alimentação, realmente comia pouca proteína. Poucos carbos tb, é verdade, preferencialmente integrais.
    Hj, meu foco é ganhar MM, alterno períodos de médio carbo com períodos de low carbo, é assim, na tentativa e erro que aos poucos vamos melhorando o shape, e claro, com muita saúde... bjs

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  5. Claudia, achei seu blog quando procurava uma dieta para ganho de massa sem ser necessário suplementar. Tive uma identificação total com essa postagem, principalmente no que diz respeito a estar gerando um monstro nos intestinos!!! O mais curioso é que sempre tive uma alimentação igual a que vc relatou e quando iniciei um treino diferenciado, inclusive na dieta (com inclusão de WP e outos pós e pílulas), tive essa reação. Algum médico te explicou o que causa isso? Até então me sentia exaurida, quicava de consultório em consultório e ngm descobria nada. Só que com a alimentação mais restrita e supostamente mais saudável, eu piorei e muito! Vc pode compartilhar comigo a sua experiência? Beijo grande! Priscila.

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  6. Claudia, muito obrigada por me responder!
    O blog da Sonia já me ajudou muito! Apesar do exame de sangue ter dado negativo para doença celíaca, não descarto a intolerância ao glúten. Por isso, já rstringi bastante o consumo. E, acredite, tb apareceram cistos no meu ovário após eu iniciar a dieta dos shakes... Eram 2 a 3 doses ao dia, além das claras, cottage, blanquet e frango, muito frango... Meu corpo, (mal) acostumado a uma dieta baseada em farinha e açúcar, não respondeu nada bem. Saber que vc recuperou a saúde e que conseguiu este corpo lindo com treino, esforço e sem suplementos é animador! Minha treinadora tb é atleta IFBB, mas não sei dizer qual é a categoria dela. Estarei aqui acompanhando seu sucesso! Beijocas

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  7. Oi Cláudia!
    Muito interessante o seu blog...
    Voce é quem monta o seu plano alimentar ou tem ajuda de algum nutricionista ou médico?

    Joanna

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    1. Eu mesma programo as minhas refeições, Joanna, isso sempre de acordo com os meus objetivos e fases de treinamento.

      Uso carnes e ovos orgânicos; vegetais também orgânicos e de primeira qualidade, frescos. Gorduras naturais.

      Não consumo glúten, açúcar, laticínios.

      É bem fácil montar um plano alimentar natural quando a gente se afasta dos processados, industrializados e da complicação de rótulos e "informações nutricionais".

      Obrigada pela visita!

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  8. Claudia, adorei seu Blog, parabéns!!! Decidi adotar a dieta low carb esta semana. Tenho síndrome do ovário policístico, você acha que isto tem relação com a resistência a insulina? Acha que com a dieta low carb a síndrome desaparece?

    Tatiany

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  9. Não sou médica nem nutricionista, Tatiany, mas posso dizer que quando eliminei o glúten, o leite e derivados, os adoçantes e os alimentos processados me livrei de uma série de problemas, desde cistos no ovário até a sensação horrível de que minha barriga ia explodir.

    Experimente ficar sem as farinhas, sem açúcar, sem adoçantes artificiais.

    Alimente-se com comida de verdade - carnes, peixes e ovos orgânicos, vegetais frescos, gorduras naturais - e veja como se sente.

    Mal não fará, aposto!

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  10. Tb me curei dos ovarios policisticos , matando eles de foe como vc, hj não sei se sabe , até tumores cerebrais estão sendo curados com essa dieta cetogênica que tanto viramos adeptas, cada uma a seu modo, de acordo com as nossas preferencia, vc é muito mais admirável que eu, pq mudou teu estilo de vida de forma muito mais radical,e eu te admiro por isso.

    Linda a sua historia de superação, eu sei que tive a minha mas a sua me inspira muito e quero que saibas... reforça tudo o que eu hj acredito, estimula a certeza nas minhas escolhas desse meu novo modo de vida, e eu preciso sempre te agradecer. Muito brigada, viu!

    Bjos Claudia e sucesso sempre, sigo sendo tua fã.

    Erikah

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    1. Este é um assunto que me fascina, Erikah: matar o câncer de fome e tratar doenças - como a eplepsia, o autismo e o Mal de Alzheimer - com a dieta. Simples, barato, eficaz. Isso é lindo, uma sinfonia perfeita!

      Estudo bastante sobre nutrição, leio artigos científicos e sigo relatos em sites e blogs, tal é o meu interesse pela alimentação low-carb e sobre as pesquisas e os mitos que rondam a nossa vida, a maior parte deles produzida pela mídia e pela indústria (de alimentos, medicamentos, suplementos).

      A sua história também é linda, Erikah, muitíssimo mais inspiradora que a minha, com certeza!

      Admirável a sua força de vontade e as suas conquistas. Deixe-me sempre acompanhar o seu sucesso, por favor, e muitíssimo obrigada por suas palavras tão doces e corajosas.

      Um beijo, Claudia

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  11. Cláudia
    Poderia me passar a dieta da proteína? Sou do grupo do face. Quero voltar a fazer. Um bj e obrigada. Bia

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    1. A alimentação que adoto não é especificamente a "dieta da proteína", Fabiana.

      Leia aqui: http://claudiafitblog.blogspot.com.br/2013/01/low-carb-high-fat-100-real-food-baixo.html

      Há tempos sigo uma dieta que vou adaptando aos meus objetivos e preferências, à base de GORDURAS (bastante) e PROTEÍNAS (moderadamente), com muita baixa quantidade de carboidratos (apenas verduras e poucos vegetais).

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  12. Prezada Cláudia,
    Você é um exemplo para todas as mulheres que precisam e decidem emagrecer. Eu perdi 21 kgs. Faltam ainda 14 kgs. Tenho 1:53. Não tenho muito tempo para malhar. O que poderia fazer para amenizar a flacidez das pernas, braços e pescoço. Os seios eu acredito que só com cirurgia mesmo e o abdómen também. Estou fazendo a dieta do Dr. Atkins, mas confesso que as vezes caio na tentação do açucar. Para mim deixar o chocolate e doces para sempre é um alvo quase que impossível de alcançar. Tenho 52 anos. Revivi agora, que consegui emagrecer, pois estava, praticamente, morta, sem alto-estima. Essa dieta para mim foi a luz no fim do túnel. Abraços

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    1. Você, sim, é um exemplo, Dina! Emagrecer 21 kg, que sucesso, parabéns.

      Eu nunca tive, especificamente, a intenção de emagrecer. As mudanças na minha alimentação e no estilo de vida foram resultado de uma decisão de melhorar a saúde (no caso das dores de cabeça e a sensibilidade ao glúten) e a forma física, quando comecei a praticar esporte, então com quase 46 anos.

      Acredito que em uma dieta para emagrecer é fundamental que você pratique musculação, assim evita ou ameniza a flacidez. Emagrecer sem se exercitar fará com que você perca massa magra, os seus preciosos músculos!

      Já que você conseguiu e ainda vai conseguir perder todos esses quilos, arranje um tempinho para treinar. Faça exercícios com pesos, musculação, ok?

      Quanto ao açúcar, esqueça que existe, limpe o pozinho branco da sua mente. Pense que é um vício - assim como o cigarro, a bebida, uma droga. Algumas pessoas conseguem fumar um cigarrinho de vez em quando, outras (como eu) ou fumam 2 maços por dia ou param, zeram, eliminam completamente de suas vidas. Se você fosse alcoolatra e tivesse parado de beber, não beberia nem um gole, não é mesmo? Pois faça isso com o açúcar! É difícil, mas quando conseguir se livrar dele você vai se sentir livre e vitoriosa, uma delícia!!!

      Venha sempre aqui falar dos seus progressos e me conte o que conseguiu fazer sobre a musculação, certo?

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    2. Oi Cláudia, obrigada pela resposta. Vou tentar fazer musculação.
      Gostaria de começar levantando peso para os braços. Com quantos kgs eu começo?

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    3. Treine o corpo inteiro, Dina!

      Ombros, braços, costas, peito, abdomen, pernas e glúteos.

      Você vai treinar em uma academia? Para começar, um professor da academia fará um treino para você e mostrará como executar os exercícios.

      Volte aqui depois disso e a gente continua a conversar, ok?

      Beijos!

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  13. Cláudia, achei sua história fantástica e vou começar a seguir sua dieta, é a melhor que tem pra tudo! Eu te adicionei no face! Beijoss! Continue assim (:

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    1. Eu me sinto cheia de energia e vendendo saúde no estilo de vida 100% natural e de baixo carboidrato, Vivian!

      Não tomo nada de suplementos; as vitaminas, os minerais, as fibras vêm dos alimentos e da água.

      Pele, digestão, menstruação regulada, sem TPM (e sem sinal de menopausa, por enquanto), tudo funciona que é uma beleza.

      Tomara que dê certo para você também. Conte, fale daí!

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  14. Oi Claudia, sigo o estilo low carb e natural, a única coisa não natural que não tirei da minha vida foram os adoçantes artificiais sem calorias (uso ou stevia ou ciclamato). Ainda acho muito difícil cortar de vez, uso no abacate.

    Você tem algo sobre os males específicos dos adoçantes?! Eu sei que não são a melhor coisa, mas nunca encontrei muito bem o quão importantes são...Em uma dieta baixa em carboidrato, sem açúcar, sem trigo, sem outros industrializados, rica em gorduras e proteínas naturais, você acha que a presença do adoçante faz muita diferença?

    Sempre tenho essa dúvida, gostei muito do conteúdo do seu site e da sua dedicação e compromisso com a dieta, por isso queria a sua opinião, você acha que é muito importante cortar o adoçante?! Levando em consideração que eu não faço musculação e não busco nem hipertrofia e nem uma super definição, sou bailarina clássica, então busco mais um corpo magro clássico mesmo. Minha preocupação é mais referente aos adoçantes em relação à saúde mesmo. Tenho enxaqueca desde nova (minha família quase toda tem), será que cortar o adoçante melhoraria isso?

    (ps: vi agora o pedido para não deixar o comentário anônimo, por isso refiz, se achar melhor, pode excluir o anterior)

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    1. Experimente, Carol!

      Fique uns tempos sem adoçantes e observe a sua enxaqueca; as minhas crises diárias de enxaqueca desapareceram completamente desde que aboli os adoçantes e, junto com eles, os corantes, aromatizantes e todos os venenos "diet".

      Os adoçantes são nocivos à saúde, uns mais que outros, mas todos são tóxicos.

      Aspartame, acessulfame-k, sucralose, etc . Tente ficar longe deles independente dos seus objetivos em termos de forma física, consuma os alimentos ao natural, é apenas questão de hábito. Fora que o sabor doce provoca um tipo de "apego", a gente não se livra da dependência do açúcar, fica algo latente, sempre lá, e nos escravizando.

      Leia este excelente artigo do dr. José Carlos Souto sobre os adoçantes e substitutos do açúcar. Ele aconselha usar os adoçantes apenas como uma muleta, assim como um fumante usa adesivos de nicotina ao tentar para de fumar.

      http://lowcarb-paleo.blogspot.com.br/2013/02/adocantes-e-rotulos.html

      Tenho muitas outras referências e explicações sobre os males dos adoçantes e substitutos naturais ou artificiais do açúcar, em português e em inglês; vou procurá-las e posto os links aqui depois, se você se interessar em saber mais sobre o assunto.

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    2. Claudia, achei o seu blog muito interessante, inclusive a forma como você mudou o seu corpo sem o uso de suplementos e venenos piores. Tenho objetivos muito diferentes do seu. Como disse acima, não quero hipertrofia,, nem faço musculação, busco um corpo forte sim, mas de aparência mais magra e esguia, mas mesmo assim admiro seu avanço e vejo que a alimentação saudável exposta aqui é boa para qualquer pessoa, como você falou, independente dos objetivos físicos.
      Tenho tido muito interesse no assunto e lido muitos blogs sobre alimentação paleo\LCHF\primal, cada um tem um viés um pouco diferente do outro, mas isso é o que acrescenta mais: Tenho lido todos, feito testes e tentado descobrir quais dos caminhos meu corpo aceita melhor. Achei o seu blog no meio dessa busca, e ele está me ajudando a pensar ainda mais - o que eu já havia começado - na origem dos alimentos, não só nos macronutrientes. Um adoçante pode ser zero calorias, zero carboidratos, zero proteínas e gorduras, mas ter N outros efeitos na saúde.
      Gostaria que você me passasse os estudos sim, se não forem te dar trabalho demais.
      Queria dizer também que você foi muito atenciosa nos comentários, muito obrigada por ter respondido.

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  15. Você tinha vicio por doces Claudia ? Eu sigo uma dieta sem carbo, grãos, leite e derivados, mas consumo frutas. Só que infelizmente, sinto uma dependência de chocolate. Consegui ficar 6 meses sem nada de doces, mas acabei experimentando na Pascoa e a compulsão por chocolate voltou. Se não como fico chata, estressada, muito ansiosa (como se fosse uma dependência de drogas mesmo), mas desejo muito parar de vez. Você tem alguma dica ?

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    1. Eu não tinha vício por doces, Jennifer, tinha vício por pão. Comia uma quantidade enorme de pão, pão de tudo quanto era jeito, pão puro mesmo.

      O vício por pão era próximo do macarrão, da pizza e das massas de farinha de trigo.

      Também era viciada em café com adoçante e em vinho, tomava vinho todos os dias, sem falta. E não era um copo, mas sempre mais de meia garrafa, quase uma ;-)

      Já fui dependente de cigarro, sofri muito para parar, reconheço os sintomas da compulsão, do vício, esses sinais que você menciona. Se é um vício, se alguma substância - alimento ou não - atua no seu cérebro como se fosse uma droga (coisa que o açúcar é), você tem de se libertar disso, assumir o controle e parar de vez. Tire da sua vida, esqueça que existe, não use nunca mais.

      Quando o vício é forte não adianta tentar parar aos poucos nem reduzir o consumo. É tudo ou nada, radical mesmo.

      Você vai sofrer, vai ser difícil, mas consegue! Força e coragem, Jennifer, livre-se dessa dependência. Sua vida vai mudar, amiga, e para muito melhor.

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  16. Importante, Jennifer: quando voce decidir "parar de vez", minha sugestao eh que corte todo e qualquer tipo de acucar e alimentos de sabor doce (com adocantes). Isso significa nao consumir acucar, carboidratos em geral, leite e derivados (nenhum, inclusive queijos e creme de leite), frutas, mel, adocantes naturais e artificiais.

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  17. Se o problema eh o chocolate, corte tambem tudo o que contem cafeina. Idem para o alcool e poliois (sorbitol, etc). Quando voce estiver "desintoxicada" va recolocando os carboidratos naturais (paleo) aos poucos, cuidado com as frutas, melhor ficar nos vegetais folhosos e naqueles com pouco amido, dai virao as suas vitaminas e minerais, sem o acucar das frutas.

    Se notar que algum alimento provoca compulsao (para mim eh o coco fresco), repita o processo e zere totalmente.

    Minha opiniao, ok? Nao sou nutricionista nem medica, mas ja me livrei de muitos vicios fazendo assim ;-)

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  18. Acabei de encontrar uma luz no fim do túnel!Tenho 46 anos...comecei modestamente low-carbo..baseado Dr. Atikins e Dr, David Heber..iniciei este mês na academia...vou ler tudo no seu blog...e sei que terei resultado porque é meu objetivo chega aos 50...sarada!!!

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  19. acabei de ler seu perfil...temos algum em comum...31 maio..tb é meu niver!!!

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    1. A mudança na minha vida também começou aos 46 anos, Marilia!

      Nos primeiros tempos, a novidade: academia, aprender a treinar, a busca por informações e referências.

      Depois é que veio a mudança na dieta, com a adoção de mais proteínas e menos carboidratos, mas ainda era tudo zero gordura, diet, light, com muito adoçante artificial. Eu também consumia muitas pílulas de vitaminas sintéticas e minerais.

      Agora são mais de 2 anos e meio de vida low-carb (com MUITO BAIXO carboidrato ;-) Nesse tempo também simplifiquei ao máximo, parei com adoçantes artificiais, vitaminas sintéticas, suplementos. Tudo é natural e o que o meu corpo precisa é tirado dos alimentos, da comida não processada, das gorduras virgens, das carnes, dos peixes e ovos sem hormônios nem toxinas.

      Como você está se saindo?

      Conte aí, estou curiosa!!!

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  20. Claudia boa tarde,em suas preparações de doces o que usa como fonte de açucar??

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    1. Pessoalmente, eu não como doces nem uso nenhum tipo de açúcar ou adoçante, Fernando. Também não consumo substitutos do açúcar, nem mesmo os naturais.

      Socialmente, porém, preparo receitas doces para a família e para os amigos; para os meus hóspedes também :-) Aí uso frutas, como morango e outras berries, coco fresco, que dão o gostinho doce. Óleo de coco virgem orgânico, cacau ou chocolate orgânico, manteiga artesanal, amêndoas, mais raramente um pouco de mel. Sempre paleo, sempre natural.

      Dê uma olhada nas receitas paleo da minha amiga e mestre confeiteira, Didi D'Addio.

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  21. Sò tenho uma coisa a dizer " Vc è minha inspiraçao aparti de hj", tou apaixonada pelo seu estilo de vida, sua alegria de viver e especialmente pela maneira simples e facil de compartilhar isso. Lendo seu blog resolvi tirar o leite e laticionios por ums dias pra ver o que aconteòe cok meu corpo,pois basta come-los que minha barriga perde a definiçao, percebo q aumenta ums 2,3 cms , sem eles tenho mais cintura e a barriga fica bem legal. Vou copiar esse seu habito pra ver no que vai dar, a resposta do meu organismo. Claudia vc è lindaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

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    1. Obrigada, Mell! Que tal foi tirar o leite? Aposto que melhorou a cintura e o visual em geral. Conte aí :-)

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  22. Bom dia Claudia! Você tem alguma dica para quem sente muita compulsão a noite?
    Tenho conseguido me alimentar bem durante o dia todo mas a noite, após meu jantar (folhas e frango geralmente), sinto muita compulsão mesmo não estando com fome e tentando manter a insulina baixa.
    Gostaria que você falasse um pouco sobre como atingiu o auto-controle e o que podemos fazer para atingir isso.
    Obrigada!!!

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    1. Desde que adotei a alimentação de muito baixo carboidrato que não sinto compulsão nenhuma, Loraine. Já são quase cinco anos, direto. Nesse seu jantar de frango e folhas você acrescenta gorduras? Pode ser por falta de fontes de energia - sem gorduras e sem carboidratos - que você sente fome à noite. Experimente acrescentar uma colherada de óleo de coco virgem orgânico, cremoso ou gelado/raspadinho, em cima do frango e/ou da salada, como se fosse maionese ou queijo ralado.

      Antes de treinar e na hora de uma fome súbita, vale a mesma dica: uma colherada ou pedaço de óleo de coco puro. Eu gosto dele gelado!

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  23. Claudia, adotei uma alimentação low carb a alguns meses mas achava que amendoim era super ok (e adoro!!), como todos os dias.
    Porque você cortou?
    Você não come nenhuma castanha, nozes, etc?

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    1. O amendoim é uma leguminosa, assim como feijão, lentilha, vagem. As leguminosas possuem anti-nutrientes (as lecitinas, por exemplo), que não são digeridos pelo nosso organismo e que acabam sendo tratados como invasores. Então se dá a produção de anticorpos para atacar esses invasores. E como as lecitinas se parecem muito com as células do nosso corpo, as mesmas defesas que deveriam atacar os invasores acabam atacando o nosso próprio organismo, dando origem a doenças auto-imunes, como lúpus, esclerose múltipla, psoríase, tireoidite de Hashimoto, doença celíaca, artrite reumatóide, diabetes tipo I, entre outras.

      Por isso não como amendoim :-)

      Quanto às outras nozes e castanhas, tenho intolerância, com coceiras e eczemas. Evito.

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IMPORTANTE: Não sou nutricionista nem profissional de Educação Física. Não prescrevo dietas nem treinos. Não presto consultorias por meio deste blog, de redes sociais nem de mensagens privadas. Os registros deste blog resultam da minha experiência pessoal e do aprendizado por conta própria.

Para prescrição de dietas, cálculos de calorias e de nutrientes de acordo com as suas necessidades e metas, alimentação aplicável em casos de doenças, intolerâncias e alergias, procure um nutricionista ou médico especializado. Idem para treinos e condições específicas, que devem ser orientados por um profissional de Educação Física.