terça-feira, 8 de outubro de 2013

(2) INBA INTERNATIONAL FLEX APPEAL - RENO, EUA - O UNIVERSO DO FISICULTURISMO NATURAL: EXAME ANTI-DOPING, BASTIDORES, ATMOSFERA E NOVAS AMIZADES


Continuando, na manhã do sábado 21 de setembro, acordei cedinho, passei a última camada de bronzeador de palco e, enquanto a tinta secava no corpo, arrumei o cabelo e fiz a maquiagem usando produtos de boa fixação, o dia seria longo!

Cheguei ao campus da escola secundária em que seria realizado o campeonato INBA INTERNATIONAL FLEX APPEAL pouco antes das 10 horas.

Quando saí do carro, conheci o famoso VENTO daquela região. Aliás, em todo o estado de Nevada venta muito, mas nunca vi nada igual ao vento de Reno. É um vento de redemoinho, o pesadelo das chapinhas e o sonho dos cabeleireiros que jamais ficarão sem trabalho hahaha, parece uma força que brota do chão e vem por baixo, sacudindo tudo. 

Enquanto eu procurava a entrada para o teatro, devo ter dado umas dez voltas a pé ao redor do complexo esportivo da Galena High School e com isso - imagine - lá se foram as ondas no cabelo que passei um tempão fazendo com o baby liss da Barbie que minha filha de quase 18 anos ganhou em um longínquo Dia das Crianças. Gosto dele porque não é muito potente, assim evito o visual "cachinhos de boneca".


Ainda bem que sou descabelada por natureza, tudo bem, não seria um furacãozinho à toa que iria perturbar a minha estréia nas competições internacionais. Nem liguei, queria mesmo era encontrar o lugar!

Não me lembro se já contei aqui que sou completamente desprovida de sentido de direção. Falando claro: sou a barata-tonta em pessoa, capaz de me perder até dentro de casa.


Com o vento chicoteando as pernas e fazendo entrar areia pelos dedos dos pés - eu estava de vestido curto e chinelinho -, vi passar uma mulher negra bonitona em um Land Rover branco (como tem carro branco nos EUA!). 

Ela parou e de dentro do carro perguntou se eu sabia onde era a entrada. Eu disse que  não, que também estava procurando.


Minutos depois, ainda andando em círculos pelo campus, reconheci a moça negra do carro branco, agora a pé, toda produzida de terninho justo e salto agulha afundando no cascalho e puxando uma maleta pequena e rígida, de rodinhas, com estampa de zebrinha. Uau, que estilo, pensei!


O nome dela é Vickie Francovich, atleta natural Master Figure como eu, deslumbrante em seus 58 anos de idade.


Na foto abaixo, eu e minhas novas amigas americanas Darla e Vickie, jovens cinquentinhas; ambas competiram comigo no campeonato de Reno


Além da Master Figure, Vickie também concorreu em outra categoria compatível e sem divisão por idade - a Fitness -, em que a atleta apresenta uma coreografia (ela mereceu a medalha de primeiro lugar com uma performance que agitou a platéia do INTERNATIONAL FLEX APPEAL).

Encantadora, cheia de energia, sorridente, Vickie mudou a idéia que fazemos dos americanos - em geral, considerados mais reservados que os brasileiros - e me surpreendeu com o convite para uma festa em sua casa naquela mesma noite, depois do campeonato.

Foi um prazer encontrá-la e ao marido na semana seguinte, em Las Vegas. 


A alta e esguia Darla Demitrios faz lembrar a top Figure Erin Stern, você não acha? Darla é um doce de pessoa, carinhosa, conversamos bastante no backstage, fizemos aquecimento juntas, trocamos experiências sobre treinos, principalmente o de glúteos.


Tanto Darla quanto Vickie elogiaram a minha retaguarda e perguntaram que tipo de exercício eu fazia para esta parte do corpo. 

Ao responder, cometi uma gafe histórica por conta da pronúncia chiada do T no final da palavra squat (agachamento), o meu T saiu meio Tch. 

Eu queria dizer, em inglês, que para as pernas e glúteos costumava fazer bastante agachamento (squat). 

Em vez de squat, elas entenderam scratch (que significa arranhar ou coçar) e aí foi uma gargalhada geral no banheiro. 

Ou seja: o segredo do bumbum da brasileira é ser bem coçado hahahaha. 

Jurei nunca mais falar em squat e agachamentos nem mencionar nada que termine com T!


Darla Demitrios, Vickie Francovich e Claudia Vilaça 
21/setembro/2013 - Reno/USA
INTERNATIONAL FLEX APPEAL

Atletas - Categoria FIGURE (de 50 a 59 anos) 
INBA Natural Bodybuilding


Eu estava curiosa para ver como funciona o exame anti-doping na INBA, realizado sob os rigorosos critérios da Agência Mundial Anti-Doping (WADA) e do Comitê Olímpico Internacional (IOC).

Após a confirmação da inscrição de todos os atletas no campeonato INTERNATIONAL FLEX APPEAL, fomos homens para um lado, mulheres para o outro.


No banheiro feminino, a coleta da amostra de urina que será enviada para análise é feita praticamente em público.

Explico: todas em fila, aguardando a vez. 


A diretora da INBA - Diana Kakos - entrega à primeira da fila um copo de plástico etiquetado com nome, número na competição e demais dados pessoais. 

Sem casaco nem bolsa, porta da cabine aberta, a atleta tira a calcinha e faz xixi no copinho diante dos olhos de todas as presentes, que acabam fiscalizando umas às outras e testemunhando que não houve fraude nem manipulação da amostra.

E assim vai até que cada uma das competidoras entregue o seu copinho etiquetado e tampado nas mãos da diretora da INBA (com xixi quentinho, não existe a menor possibilidade de trocar amostras com tanta gente observando atentamente ;-)


O material é enviado para análise, o resultado será conhecido dentro de alguns dias.

Se algum atleta for pego no exame anti-doping, a punição é severa: expulsão sumária dos quadros e campeonatos da INBA, devolução do prêmio, notícia da mentira e das práticas desonestas em sites e nas redes sociais, e - o mais importante - inscrição do atleta no Hall of Shame (ou Muro da Vergonha), com a divulgação de nome, fotos, substâncias proibidas e dosagem detectada.

Resumindo: um vexame! É para queimar o filme do cara mesmo, acabar com a sua carreira no esporte, entre os naturais e os não naturais, e isso sem perdão nem direito a recurso.


O MURO DA VERGONHA dos atletas que falham no exame ANTI-DOPING


Detalhe: o exame anti-doping é pago pelo próprio atleta, e é caro! 

Além do exame aplicado momentos antes da competição, são feitos testes por amostragem a qualquer tempo, com o objetivo de manter a associação de fisiculturistas naturais permanentemente longe das drogas.


Terminada a coleta do material, começa a maior alegria no banheiro. 

Hora de retocar a maquiagem, colar cílios postiços, emprestar batom, passar cola no bumbum para o biquíni não sair do lugar.

Eu tenho a cola de biquíni, mas nunca usei, levo na bolsa apenas para o caso de alguém precisar. 

E no banheiro do backstage em Reno, o meu socorro à uma atleta desbundada trouxe de volta o assunto "Os Glúteos da Claudia"

Mais risadas, a história se espalhou entre as moças, minha amiga Vickie coçou e arranhou (scratch) o bumbum brincando comigo, dizendo que eu não precisava mesmo de cola nos glúteos pelo simples fato de ter ótimos glúteos!


Verdade, a maioria das atletas naturais que conheci nos EUA quase não tem bumbum. Ao ver fotos e vídeos de campeonatos da INBA, confesso que estava com um pouco de medo de parecer bunduda demais, mas deu tudo certo no final.


Abaixo, trechos da apresentação individual, ou T-Walk, usada na categoria Figure

Uma caminhada pelo palco como se desenhando a letra T (de novo o tal do T me pregando peças! E dessa vez porque eu tenho dificuldade em diferenciar esquerda de direita).


Pratiquei bastante o meu T-Walk para não dar vexame nos States. 

Decorei: dos bastidores, entrar e se dirigir ao centro/fundo do palco, pausa. Andar até a frente, centro, outra pausa, poses livres para os árbitros e o público. Do centro, ir para o lado esquerdo do palco, mais charme e poses, mostrar os pontos fortes. Caminhar até o outro lado, poses, sorrisos e dar um jeitinho de exibir as panturrilhas. Voltar para o centro do palco e fazer a sequência - de frente, de lado, de costas, de costas 2, abaixando os braços para mostrar os tríceps e realçar os glúteos -, girar o corpo, concluir. Agradecer e ir se juntar às outras competidoras na lateral do palco.


Claudia Vilaça - 51 anos  
21/setembro/2013 - Reno/USA
INTERNATIONAL FLEX APPEAL

Atleta - Categoria FIGURE (de 50 a 59 anos)
Fisiculturismo Natural
INBA Natural Bodybuilding


Claudia Vilaça - 51 anos  
21/setembro/2013 - Reno/USA
INTERNATIONAL FLEX APPEAL

Atleta - Categoria FIGURE (de 50 a 59 anos)
Fisiculturismo Natural
INBA Natural Bodybuilding


Claudia Vilaça - 51 anos  
21/setembro/2013 - Reno/USA
INTERNATIONAL FLEX APPEAL

Atleta - Categoria FIGURE (de 50 a 59 anos)
Fisiculturismo Natural
INBA Natural Bodybuilding


Claudia Vilaça - 51 anos  
21/setembro/2013 - Reno/USA
INTERNATIONAL FLEX APPEAL

Atleta - Categoria FIGURE (de 50 a 59 anos)
Fisiculturismo Natural
INBA Natural Bodybuilding


Nos dois rounds - prévia ou pre-judging, de manhã, e na prova final ou main show, à tarde - depois das apresentações individuais, vieram os quartos de volta e os confrontos.


A classificação foi conhecida logo, eu fiquei em segundo lugar no campeonato INBA INTERNATIONAL FLEX APPEAL, em Reno, nos EUA.


Claudia Vilaça, Kelly OBrien, Darla Demitrios
21/setembro/2013 - Reno/USA
INTERNATIONAL FLEX APPEAL

Atletas - Categoria FIGURE (de 50 a 59 anos) 
INBA Natural Bodybuilding


Claudia Vilaça, Kelly OBrien, Darla Demitrios
21/setembro/2013 - Reno/USA
INTERNATIONAL FLEX APPEAL

Atletas - Categoria FIGURE (de 50 a 59 anos) 
INBA Natural Bodybuilding


A campeã da categoria Grand Master Figure (de 50 a 59 anos) foi a californiana Kelly O'Brien, de 52 anos, a linda loira entre mim e Darla Demitrios.

Kelly é treinadora, tem um time de atletas naturais - entre os quais outra nova amiga, a simpatia da Marisol Letcher, uma Master mais jovem, de outra divisão - e ganhou também o prêmio especial de Corpo Feminino Mais Simétrico do campeonato.


Claudia Vilaça (à direita) entre  atletas vencedores do campeonato internacional
INTERNATIONAL FLEX APPEAL
21/setembro/2013 - Reno/USA

INBA Natural Bodybuilding


A SEGUIR, MAIS SOBRE: 

- As bases e a filosofia do NATURAL BODYBUILDING ou FISICULTURISMO NATURAL. 

- A organização, o clima dos campeonatos e entre os competidores, as categorias especiais (infantil, juvenil, estreantes, deficientes físicos, e outras)

- O campeonato internacional INBA FOREVER NATURAL 2013, em Las Vegas, EUA, onde conquistei o primeiro lugar na categoria Grand Master Figure (de 50 a 59 anos). Fotos das provas e minhas impressões.

- Meus dias nos EUA, as viagens de carro, os passeios e espetáculos que assisti em Las Vegas, as soluções que encontrei para treinamento e alimentação nos dias que antecederam as competições.

- Os planos, as datas e a preparação para os próximos campeonatos: INBA World Cup 2013 - 02/novembro/2013, em Hollywood, e NATURAL OLYMPIA 2013 - de 08 a 10/novembro/2013, em San Diego, ambos nos EUA.


E fique por aqui que eu volto já, já.


Leia também:







13 comentários:

  1. Gente eu amei!! Muito bonito Claudia, parabéns pela dedicação. Eu treino em casa porém pretendo treinar na academia a partir desse mês. Olha, eu te admiro, sou sua fã. Parabéns de novo. Bj Taty Montorsi

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    1. Eu também achei lindo, Taty, adorei conhecer o "lado" dos atletas naturais, gente como eu que tem paixão pelo esporte em sua forma pura, o ideal olímpico mesmo.

      Sem falar que são pessoas tranquilas, gentis, hospitaleiras.

      Receberam-me com respeito e carinho, o tempo todo eu me senti em casa, em família, confortável e à vontade (apesar de não poder sentar para não manchar a tinta bronzeadora hahaha).

      Beijos!

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    2. Esqueci de dizer, Taty: nos campeonatos de fisiculturismo natural de que participei, nos EUA, não encontrei nenhuma mulher de voz grossa ;-)

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  2. Parabéns, Claudia! Vc estava muito bonita, com um sorriso tranquilo e cativante. Sucesso!!! Lu Traeger

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  3. Claudia, parabéns!

    Acabo de ver a notícia que saiu na Uol e deixo o link aqui para os seus seguidores:

    http://f5.folha.uol.com.br/humanos/2013/10/1354847-advogada-brasileira-de-51-anos-vence-concurso-de-fisiculturismo-em-las-vegas.shtml

    Abraços.

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    1. Adorei a matéria no UOL, Beatriz!

      Obrigada por me enviar o link.

      Beijo, Claudia

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  4. Vi agora sua vitória e história na Folha SP. Parabéns! És um exemplo para nós mulheres. Gostaria de saber se tem em algum local uma breve demonstração do seu dia a dia, treino e dieta. Tb tenho 46 e estou recomeçando treinos. Mas sempre peguei leve e nunca consegui evoluir muito e perseverar. Com seu exemplo, ganhei motivação. Grande abraço! Jeanne

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    1. O gostoso é pegar pesado, Jeanne, treinar intensamente é algo que faz a gente se sentir viva e cheia de energia. Experimente!

      Meus treinos são sempre para hipertrofia (ganho de massa muscular), com pouco aeróbico.

      Faço 6 sessões diferentes de musculação por semana, um ou dois grupos musculares por dia; descanso aos domingos.

      Atualmente tenho dividido assim:
      2a. feira - ombros e abdominais
      3a. feira - posterior de pernas + glúteos e panturrilhas
      4a. feira - peito e abdominais
      5a. feira - costas
      6a. feira - pernas completas + glúteos e panturrilhas
      Sábado - bíceps + tríceps e abdominais

      A dieta natural e orgânicade de muito baixo carboidrato - 365 dias do ano - é o que me permite controlar o peso e ganhar massa muscular sem aumento de gordura corporal, mesmo treinando sempre para hipertrofia.


      Aqui no blog, falo bastante sobre a minha dieta, veja nas tags NUTRIÇÃO E DIETA, LOW-CARB HIGH-FAT, e outras. Idem para TREINOS, e HIPERTROFIA, em que menciono as técnicas que uso, exercícios específicos, programação, etc.

      Posts como esses são os mais populares entre os leitores:

      (1) http://claudiafitblog.blogspot.com.br/2013/01/low-carb-high-fat-100-real-food-baixo.html

      (2) http://claudiafitblog.blogspot.com.br/2013/01/2-low-carb-high-fat-100-real-food-baixo.html

      (3) http://claudiafitblog.blogspot.com.br/2013/02/3-low-carb-high-fat-100-real-food-baixo.html

      (4) http://claudiafitblog.blogspot.com.br/2013/02/4-low-carb-high-fat-100-real-food-baixo.html

      (5) http://claudiafitblog.blogspot.com.br/2013/06/dieta-de-baixo-carboidrato-e-preparacao.html

      (6) http://claudiafitblog.blogspot.com.br/2013/09/natural-bodybuilding-campeonatos.html

      (7) http://claudiafitblog.blogspot.com.br/2013/05/5-hipertrofia-missao-execucao-do.html

      Convido-lhe a dar uma navegada pelo blog e a comentar os posts, conversar, ok?

      Um beijo e muito obrigada!

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    2. Muito obrigada por sua gentil resposta. Estou decidida a pegar pesado, só tenho receio de lesões e fica a dúvida: seria possível sem o acompanhamento constante de um personal? É mais difícil e mais arriscado com certeza. Bem, tenho uma boa instrutora na academia e vou perturbá-la...rs...
      Estou torcendo por vc e já me cadastrei para receber suas atualizações. Muito sucesso nas próximas provas e na vida! Bjs! Jeanne

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    3. É perfeitamente possível treinar com alta intensidade sem acompanhamento constante de personal ou instrutor, Jeanne!

      Eu venho fazendo isso há anos, desde os primeiros dias na academia, e nunca me machuquei (exceto umas topadas e roxos nas pernas de vez em quando porque sou muito desastrada ;-)

      Quando falo em "treinar pesado" não significa encher as máquinas com cargas muito acima da sua capacidade, isso é para quem gosta de fazer "levantamento de ego" e aplacar a consciência.

      O que quero dizer com treinar pesado é usar cargas e técnicas desafiadoras e progressivas para você HOJE, veja bem, este limite é individual. Experimente aumentar a dificuldade, pouca coisa, vá testando. Se ainda assim ficar fácil, aumente mais, até encontrar um peso e um modo de execução com os quais você fará por volta de 10 repetições e nem mais um movimento sequer, na primeira série. É para falhar, sentir que você não consegue nem mais um alfinete, ok? Então você pousa o peso ou a barra devagar e descansa por alguns segundos, vamos dizer quase um minuto. E então faz outra série, nesta talvez você não chegue às 10 repetições, falhe na nona ou na oitava. Tudo bem! E assim por diante, entendeu?

      Tome por base essas 10 repetições na primeira série. Se você usar uma carga muito pesada e falhar já na quinta repetição é porque está demais, diminua. Se passar das 12, 13 e nada de falha, aumente uma plaquinha o peso ou use dois kg a mais de cada lado.

      IMPORTANTE: NÃO SE PRENDA AO NÚMERO DE REPETIÇÕES DA FICHA DA ACADEMIA. Se usar a ficha de treino que alguém passou para você, faça como eu disse acima.

      Desse jeito você não se machuca, garanto! Na verdade, assim é muito mais seguro, é como eu faço, seguro porém intenso, sempre.

      Anote os pesos que usou e a sequência de exercícios.

      Na próxima vez use como base o treino anterior para ir progredindo, sempre tendo em mente que o treino deve ser desafiador, senão não adianta nada e você vai ficar marcando passo até perder o interesse.

      Beijo!

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  5. Oi Cláudia,
    Parabéns pela conquista!
    Que experiência, querida! Estava pregando no deserto nas competições brasileiras e brilhou na competição internacional. Que beleza!
    É preciso não ter medo de ser minoria. Cedo ou tarde a recompensa vem,
    Bjs,

    Nilza

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    1. Essas novas experiências têm sido fantásticas, Nilza!

      Não é nem que eu estivesse pregando no deserto (adoro esta expressão!) porque nunca me preocupei em convencer ninguém de coisa nenhuma, apenas vivia a vida do meu jeito, quieta no meu canto, nos meus treinos e na minha dieta.

      Sem que eu percebesse, o que escrevo aqui no blog começou a tomar proporções muito além do que imaginava ser possível, nem eu mesma acreditava que alguém pudesse se sentir incomodado com o fato de eu ser uma atleta de 51 anos, estreante no mundo das competições, e não usar drogas nem sequer os suplementos de praxe (que sustentam uma indústria poderosa, as agências de publicidade, os campeonatos, as revistas, os nutricionistas e médicos, as farmácias de manipulação e os laboratórios de produtos que não se encontra nas lojas).

      Porém os acontecimentos foram me levando a procurar caminhos diferentes, aqui no Brasil eu já sabia como as coisas funcionavam e tentei encontrar a "minha praia", gente que pensa como eu, que tem os mesmos ideais e aspirações.

      Estou muito feliz! E não é porque venci o campeonato internacional, não, pois fui para os EUA competir da maneira como sempre entrei em uma competição: tranquila, dando o melhor de mim, não importando se ficasse em primeiro ou último lugar.

      Agora serão mais duas oportunidades de evoluir, e ainda este ano. Daqui a duas semanas participo do WORLD CUP, e 6 dias depois, do NATURAL OLYMPIA.

      Torça por mim, Nilza!

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Obrigada pela participação! Em breve, seu comentário será publicado e respondido por mim neste post. Mesmo que demore um pouquinho, eu respondo a todos os comentários. Volte mais tarde para conferir a resposta e continuar a nossa conversa, ok?

IMPORTANTE: Não sou nutricionista nem profissional de Educação Física. Não prescrevo dietas nem treinos. Não presto consultorias por meio deste blog, de redes sociais nem de mensagens privadas. Os registros deste blog resultam da minha experiência pessoal e do aprendizado por conta própria.

Para prescrição de dietas, cálculos de calorias e de nutrientes de acordo com as suas necessidades e metas, alimentação aplicável em casos de doenças, intolerâncias e alergias, procure um nutricionista ou médico especializado. Idem para treinos e condições específicas, que devem ser orientados por um profissional de Educação Física.